O Ipê chama a atenção, entre outras coisas, pelo seu colorido.
Sua origem remonta a época dos dinossauros, quando começaram a aparecer as primeiras plantas com flores no planeta. Nativo das Américas, está adaptado às diferentes regiões do Brasil. A planta tem mais 100 espécies diferentes.
É utilizada em áreas como a marcenaria e a medicina. As variedades mais nobres estão sempre na mira dos madeireiros.
Um ipê leva, em média, quatro anos para começar a dar as primeiras flores. Ainda vai levar um bom tempo para que todas as árvores plantadas floresçam, mas o produtor já tem uma ideia de como deve ficar a fazenda no futuro.
No fim do inverno, entre a segunda quinzena de agosto até setembro, que surgem as flores amarelas, mas antes delas as flores roxas já deram o ar da graça. Ou seja, pela ordem elas são as primeiras a florir, depois as flores amarelas e por último o ipê branco, considerado mais raro, assim como o bicolor e o ipê verde.
O ipê roxo, por exemplo, pode ser encontrado na arborização urbana, como em praças e em pontos de lazer das cidades. Pode alcançar de 20 até 35 metros de altura, com tronco ereto e cilíndrico de 60 a 80 cm de diâmetro. Suas flores possuem tons de rosa e roxo, floresce de junho a agosto. É a espécie de ipê mais comum no paisagismo do sul do Brasil, quando em flor é uma árvore muito bela, um grande espetáculo da natureza.
O ipê roxo ocorre, preferencialmente na área da Mata Atlântica, podendo, porém, apresentar-se em trechos do cerrado.
A grossura da casca do ipê ré característica que deu origem ao nome – em tupi ipê significa árvore cascuda.
Na crença popular, fechar os olhos e imaginar um ipê-amarelo favorece a cura do corpo e da alma. Sua madeira, incorruptível e indefinidamente durável lhe confere o símbolo de força e resistência.
Fonte Globo rural
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