No oeste de São Paulo, maior produtor de batata-doce do país, tecnologia e pesquisa têm melhorado o trabalho no campo

O cultivo da batata doce vem contribuindo muito para a economia e a produtividade com inovações.
Uma dessas inovações é a arrancadora, máquina que tem a função de virar a leira da batata, deixando as ramas para baixo e a batata para cima, facilitando a colheita. Sem ela, o trabalho seria manual.
Segundo o agricultor Nélson Monteiro, hoje em dia é muito mais fácil de trabalhar com o plantio. “Antes era arrancar a batata no enxadão, lavá-la na mão, entregar 50 caixas no CEASA, é era muito difícil vender. Hoje se vende de duas a três mil caixas por dia”, comenta.
O maquinário revolucionou a vida do batateiro.
O cultivo de batata doce acontece o ano todo no oeste de São Paulo, um dos principais polos do plantio no país.
Este ano deve sair da região 104 mil toneladas, 11% a mais do que em 2021. Números que não se devem só ao uso de máquinas, mas também, a pesquisa. A agencia paulista de agronegócios, já desenvolveu pelo menos seis novas variedades de batata doce: coloridas, mais produtivas, nutritivas e adaptadas às características climáticas e de solo. Tem até cinco variedades que podem ser cultivadas como plantas ornamentais, em vasos e que se adaptam bem a ambientes abertos.
Por Globo Rural
Transcrito por Denise de Oliveira Guilherme

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