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Alimentos transgênicos

Vistos como uma solução alternativo como um problema moderno

Os alimentos transgênicos estão se tornando cada vez mais comuns no mercado.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os transgênicos são organismos geneticamente modificados (OGM) que têm um ou mais genes advindos de outras espécies. 

Nos casos mais comuns, essa relação é feita entre plantas e microrganismos, como bactérias que podem beneficiar sementes com maior resistência a pragas e doenças recorrentes nas lavouras. Além disso, também é possível modificar e combinar genes que possam agregar melhor qualidade, produtividade e flexibilidade em relação a condições climáticas e ambientais desfavoráveis para as plantas. 

As expectativas e incertezas em relação aos transgênicos

Como resultado das modificações genéticas, a biotecnologia dos transgênicos viabiliza o aumento da produtividade em um mesmo espaço de cultivo, a melhoria da qualidade nutricional das plantas e a redução dos custos de produção.

Desse modo, os produtores rurais conseguem melhorar a margem de lucro e a competitividade na agroindústria, fazendo com que esses benefícios se estendam para os consumidores finais.

No entanto, por se tratar de um mecanismo que altera o DNA das plantas e que é posteriormente ingerido pelos animais e seres humanos, as incertezas em relação aos estudos de longo prazo geram intensos debates éticos, pois é uma técnica relativamente nova cujos efeitos futuros nos organismos animais, incluindo os seres humanos, e ambientais ainda são desconhecidos.

Em 2005 foi aprovada a Lei da Biossegurança, que estabelece normas sobre a pesquisa, produção, distribuição e comercialização de organismos geneticamente modificados (OGM).

Atualmente, os alimentos transgênicos mais consumidos no mundo são o milho, a soja e o algodão. Em relação aos produtos animais, o salmão transgênico foi o primeiro dessa origem a ser liberado para o consumo humano.

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Vantagens e riscos dos alimentos transgênicos

Dentre as principais vantagens dos transgênicos, podemos destacar a possibilidade de produzir sementes com alta qualidade nutritiva e resistência a pragas e doenças, características que aumentam a produtividade em relação às sementes orgânicas, reduzindo a necessidade de aplicação de defensivos agrícolas ao longo do ciclo da cultura.

Além disso, a recombinação de genes resistentes a determinadas condições climáticas ajuda a expandir a capacidade produtiva em áreas onde o cultivo é limitado por esses fatores. Para produtores que atuam em áreas em que há problemas com estiagem, por exemplo, é possível fazer o uso de sementes transgênicas que apresentem boa produtividade mesmo em áreas com falta de chuvas.

Já em relação aos perigos e às desvantagens, instituições como o Greenpeace e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) relatam que os transgênicos podem oferecer riscos à saúde humana que ainda não são conhecidos, como alergias e resistência a antibióticos.

Do ponto de vista ambiental, essas instituições ressaltam que os impactos incluem perda de biodiversidade, empobrecimento dos solos e aparecimento de superpragas.

Vale a pena ressaltar que, no momento, não existem estudos que comprovem os riscos ou desqualifiquem os transgênicos em relação à segurança alimentar e ambiental. “Não temos dados que sugiram que esse tipo de produto aumente os riscos para a saúde, ainda que isso não signifique que no futuro também sejam inofensivos”, afirma o diretor de Segurança Alimentar da OMS, Jorgen Schlundt.

No Brasil, desde 2003, há legislações que obrigam a identificação de alimentos transgênicos com um selo em seu rótulo, um T dentro de um triângulo amarelo. A exigência vale para produtos com mais de 1% dos componentes alterados.

Fonte Canal Agro

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